No filme 'A Melhor Mãe do Mundo', dirigido por Anna Muylaert, uma catadora de reciclagem chamada Gal, interpretada por Shirley Cruz, decide deixar sua vida abusiva com o namorado violento, Leandro. Com seus filhos, Rihanna e Benin, ela embarca em uma desconfortável jornada pela cidade em busca de refúgio na casa de uma prima. A viagem, que poderia ter sido mais rápida com transporte público, se transforma em um rito de passagem simbólico. Ao longo do caminho, Gal enfrenta desafios e encontra bondade em estranhos, simbolizando a luta por liberdade e renovação em meio a adversidades da vida urbana.

A atriz Thainá Duarte foi escalada para interpretar uma personagem trans na adaptação de 'Geni e o Zepelim', mas enfrentou críticas da comunidade LGBTQIA+, levando-a a decidir não participar mais do projeto. Ela se desculpou, reconhecendo a importância da representação e a dor causada pela sua escolha. A diretora Anna Muylaert concordou que a escalação foi um erro, comprometendo-se a readaptar o roteiro para incluir uma mulher trans como protagonista. Ambas expressaram seu apoio à luta pela igualdade e pela representatividade, buscando aprender e respeitar a comunidade durante esse processo difícil.

A diretora Anna Muylaert enfrenta polêmica após escalar Thainá Duarte, uma atriz cisgênera, como protagonista do filme 'Geni e o Zepelim', inspirado na canção de Chico Buarque que retrata uma travesti. Essa escolha gerou protestos de artistas trans que afirmam que tal escalagem apaga identidades históricas e importantes. Apesar de Muylaert justificar que a abordagem do filme se concentra em uma prostituta cisgênera na Amazônia, muitos criticaram a falta de representatividade. Em resposta, a diretora convidou a comunidade para debater o tema, destacando as várias leituras possíveis da obra e suas interpretações.